Acreditar... até o final!

Ricardo Diniz

A tarefa do Galo diante do Newell's Old Boys não é nada fácil, afinal, é a primeira vez na atual edição do torneio em que a equipe de Ronaldinho e companhia está em desvantagem para avançar à próxima fase. Porém, o torcedor e os jogadores atleticanos precisam acreditar, sim, na reversão dessa situação, e na consequente classificação para a decisão da Copa Libertadores.

Os motivos para que os torcedores alvinegros possam afirmar: 'sim, nós podemos!', não faltam. Afinal, a equipe segue há 52 partidas sem perder dentro de casa, contando os jogos desde a época da Arena do Jacaré. Também terá o importante retorno de titulares, como o volante Leandro Donizete e o zagueiro Leonardo Silva, ambos 'liberados' do Departamento Médico.

Os dois últimos são os principais motivos: o Newell's Old Boys não é esse 'bicho papão' como estão dizendo por aí e, na Libertadores, a equipe já perdeu por diferença de três gols, diante do Olimpia, ainda na fase-de-grupos. Do outro lado, o Galo já aplicou essa vantagem em três partidas no torneio: duas vezes diante do Arsenal de Sarandí e uma contra o São Paulo. Sem citar o clássico contra o Cruzeiro, na primeira partida da final do estadual.

Galo confia no Horto para ir à final
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Mas, por outro lado, é preciso ressaltar que a equipe teve uma drástica queda de rendimento, justamente na hora mais importante do torneio: o mata-mata. Aliás, essa 'queda' vem desde a segunda partida da final do Mineiro, quando só não perdeu o título, em razão da boa diferença que havia feito no jogo de ida. A seguir, vieram os duelos com o Tijuana, as cinco primeiras partidas do Brasileirão, disputadas sem força máxima, e o duelo em Rosário.

É hora de acreditar...

Mas, não é hora de desistir. Ao contrário, é hora de acreditar até o fim, apoiar, cantar, vaiar os adversários, 'atormentar' a vida deles dentro de campo e, enquanto houver chance de classificação, incentivar a equipe. Se ninguém pensou que estava perdido quando o árbitro marcou pênalti ante o Tijuana, aos 48' da etapa final, por que jogar a toalha faltando 90 minutos para definir o destino?

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