Jogando por música

André Castro

A criatividade e o futebol caminham lado a lado. Seja pelos dribles, pelas comemorações de títulos e gols ou até nos penteados dos atletas. Mas, sem dúvidas, a maior parte das idéias, e talvez as mais criativas, vem das arquibancadas.

O torcedor sempre apoia o seu time com cantos, sejam originais como o "Guerreiro dos gramados", sucesso entre a torcida azul celeste, ou "Vou festejar", samba de Beth Carvalho, que foi adotado pela massa do Galo. Entretanto, o que mais chama a atenção são as canções de artistas de sucesso, que ganham versões em todos os cantos e estádios do Brasil e também mundo afora.

Em BH, Galo vai do samba ao rock
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Em Minas Gerais, a banda Galo Rock Band usa canções conhecidas para enaltecer o sentimento atleticano. Um exemplo disso é "Mas que nada", música de Sérgio Mendes, que, na versão da banda, se transformou em "Galo é meu Amor". No Internacional, a torcida faz ecoar nos estádios o canto "Camisa Vermelha", uma homenagem colorada a "Brasília Amarela", dos Mamonas Assassinas.

Show... do show!

A torcida do Vasco é um show à parte. A criatividade é tamanha que vai de Los Hermanos a Lady Gaga. Diversão até para quem não é fanático pela equipe cruzmaltina. Até a 'Rainha dos Baixinhos' tem espaço no futebol. Torcidas do Boca Juniors, da Argentina, e do Olimpia, do Paraguai, usam versos de Ilariê para contagiar seus clubes. "Es la hora, es la hora, es la hora de ganar...".

Do lado estrelado, ritmo original
(Créditos: Juliana Flister/Vipcomm)

Seja dentro ou fora das quatro linhas, a criatividade faz parte do futebol. Traz alegria para todos os gostos e clubes, como deve ser. E se você é cruzeirense, não vai pedir "uma cerveja, por favor"? Conhece mais algum bom exemplo?

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