Símbolo da raça e da disposição, e vivendo a melhor fase
da carreira, volante Nilton 'caiu nas graças' da China Azul

Vinícius Dias

Enquanto Willian caminha para cobrar o escanteio, Nilton se movimenta. Quando a bola chega à área, o camisa 19 completa de voleio, estufando as redes de Jefferson. Das arquibancadas, os torcedores, em êxtase, se rendem ao camisa 19. O gol, que abriu caminho para a vitória da Raposa diante do então vice-líder Botafogo, por 3 a 0, foi o registro mais fiel de um ano especial.

O bom momento deu ao volante status de artilheiro. Em 52 partidas, ele marcou oito gols. De falta, de fora da área, de cabeça e até de placa. A receita é simples. "É muito trabalho e muito suor", destaca. Sucesso que Nilton faz questão de compartilhar com o grupo celeste. "Não é trabalho individual, e sem os companheiros não teria chegado onde estou agora", justifica o volante.

Gols e raça: marcas do ano mágico
(Créditos: Denilton Dias/Vipcomm)

A nova fase, a melhor de toda a carreira, trouxe consigo o velho sonho. "Joguei na (seleção) sub-20 e em outras divisões. Meu sonho, mesmo, é defender a seleção principal", pontua. Para o torcedor cruzeirense pouco importa. Em suas memórias de 2013, e no time campeão brasileiro, Nilton seguirá como titular.

Bate-papo:

1) Sete dos onze titulares do Cruzeiro, inclusive você, chegaram à Belo Horizonte em 2013. A seu ver, qual o segredo para o clube ter alcançado bons resultados em tão pouco tempo?

Acho que o entrosamento e o bom relacionamento entre os jogadores. Foi montado um grupo muito forte, que o Marcelo não tem dificuldades quando perde um ou outro atleta.

2) Desde o momento em que você foi anunciado, em dezembro, o torcedor cruzeirense já demonstrava aprovação a seu nome. De alguma forma, você acredita que o apoio tenha influenciado o seu bom rendimento?

Com certeza. O apoio do torcedor é fundamental para o jogador de futebol. Receber o carinho deles é algo gratificante e nos motiva a correr e lutar para retribuir. Eles ajudaram não só a mim, mas todos do elenco.

3) O melhor momento da equipe nesta temporada coincidiu com a eliminação na Copa do Brasil, diante do Flamengo. Para você, qual foi a grande lição daquele jogo?

Foi uma eliminação que não esperávamos. Era também um objetivo que tínhamos, mas por infelicidade acabamos eliminados. Sem a Copa do Brasil nós colocamos todas as forças no Brasileiro e acho que isso pode ter ajudado.

Um comentário:

  1. Parabéns ao xará! Grande profissional que tem muita dedicação, técnica, compromisso com a profissão. Temos muito a agradecer ao Nilton pelo TRI! Ano próximo tem mais um TRÍ para ele nos ajudar a conquistar: Tri da Libertadores! E o tetra no Brasileirão! E o penta na Copa Brasil! Antecipadamente agradecemos.

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