Parabéns, Cruzeiro!

Vinícius Dias

Ao fim do jogo, Alex deu uma das chuteiras a um garoto que certamente não teve a chance de vê-lo em ação pelo Cruzeiro na última década. "Eu joguei contra uma história que ouvi e li", destacou o ex-camisa 10, que, depois de quase 11 anos, voltou a vestir a camisa azul celeste no Gigante da Pampulha.

Alex: de volta ao gramado do Mineirão
(Créditos: Washington Alves/Light Press)

Como ele, cerca de 70 jogadores tiveram um reencontro com a história cruzeirense na tarde desse sábado, em um Mineirão com mais de 25 mil torcedores. Nos 90 minutos, 6 a 2 para os campeões da Tríplice Coroa, comandados por Luxemburgo e Paulo César Gusmão, diante dos Ídolos Eternos, de Procópio Cardozo.

Elivélton em disputa com Augusto Recife
(Créditos: Washington Alves/Light Press)

No primeiro tento do confronto, o cruzamento do lateral-direito Maurinho encontrou a testa do colombiano Aristizábal. O gol de empate nasceu da assistência de Tinga, bicampeão brasileiro, para Alex Mineiro, campeão da Libertadores em 1997. O desempate teve a reedição da parceria entre o lateral-esquerdo Leandro e o meia Alex.

Tinga ao lado de craques do passado
(Créditos: Washington Alves/Light Press)

Em uma espécie de ziguezague pela história, a partida teve duelos entre Alex e Ricardinho, Aristizábal e Clebão, e Sorín e Ruy, personagens-chave da conquista da Copa Sul-Minas em 2002. E ainda reservou embates de Paulinho Mclaren com Cleison, de Sorín com Tinga. Além do reencontro de milhares de cruzeirenses - in loco ou pela TV - com o passado vencedor, transformado em presente ali.

De Natal a Tinga, passando por Seixas, parabéns, Cruzeiro!
A construção do futuro passa pela preservação do passado.

Um comentário:

  1. Foi realmente um espetáculo inesquecível a festa de ontem. Craques de ontem e de hoje desfilando no gramado do Mineirão, exibindo a grande história do Cruzeiro, reforçaram nossa paixão pelo azul e branco de nosso clube. Cruzeiro sempre!!!!

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