Eleito na chapa de Wagner Pires, Ronaldo Granata revela reunião
agendada para debater estrutura do futebol e finanças para 2018

Vinícius Dias

Passadas menos de duas semanas da vitória da chapa encabeçada por Wagner Pires de Sá nas eleições presidenciais para o triênio 2018/2020, a transição já começou no Cruzeiro. "O ambiente está super tranquilo", garante Ronaldo Granata, que assumirá a segunda vice-presidência do clube no próximo ano, em exclusiva ao Blog Toque Di Letra. "Está tudo dentro do planejado. As portas de todos os departamentos estão abertas, transição transparente. Não houve dificuldade em momento algum", acrescenta.


A próxima etapa terá início em reunião marcada para a semana que vem, quando será discutido o organograma do futebol. A superintendência está vaga desde março, por exemplo, e Tinga anunciou que deixará a gerência em dezembro. Ainda não há alvos definidos nem garantia de manutenção dos cargos na estrutura. Na base, o próprio Granata, que nessa quinta-feira assistiu à final do Brasileiro sub-20 ao lado do presidente Gilvan, já é dado como novo gestor. Itair Machado será vice de futebol.

Granata vai gerir a base do Cruzeiro
(Créditos: Jaci Silveira/Cruzeiro/Divulgação)

Outro ponto debatido será a situação financeira. "A ideia é contratar uma empresa para a gente ter dados precisos da situação. Essa também será uma das pautas da reunião", revela o segundo vice para o triênio 2018/2020. De forma extraoficial, a página Amigos do Gilvan, dedicada a publicar no Facebook as ações do presidente por iniciativa de seus amigos e familiares, informou em setembro que o Cruzeiro fechou o primeiro semestre com receita de R$ 164,5 milhões e superávit de R$ 9,5 milhões.

Otimismo com discurso de Mano

Questionado sobre a situação de Mano Menezes, cujo contrato se encerra no fim deste ano, Ronaldo Granata se mostrou otimista. "As chances de permanência são grandes. Já houve um contato com ele. Não fui eu quem fez, mas sei que a resposta que veio foi bem tranquilizadora. A permanência é o desejo nosso e acho que é o desejo dele também". O treinador, que foi submetido a um tratamento de pele e não comandou o time nos últimos dois jogos, voltará à Toca da Raposa II nesta sexta-feira.

Cúpula pretende manter Mano Menezes
(Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Do ponto de vista político, já vislumbrando a definição do quadro de associados conselheiros e suplentes para o próximo triênio, em pleito que acontecerá na primeira semana de dezembro, o conselheiro nato defende a busca por consenso interno. "Será a terceira eleição (antes, em novembro, o clube elegerá o novo presidente do Conselho Deliberativo). Minha ideia pessoal é de que haja consenso e seja formada uma chapa única. Acho que é o melhor para o Cruzeiro evitar racha", pontua.

3 comentários:

  1. O BRASIL TEM PAVOR DA DEMOCRACIA. POR QUE UM CONSELHO DELIBERATIVO NÃO PODE SER DE OPOSIÇÃO? PODE E DEVE, POIS ASSIM SE FISCALIZARÁ COM MAIS RIGOR OS GESTORES DO CLUBE. SEM ESSA DE CONSENSO, QUE NO BRASIL TODO MUNDO CONHECE COMO FUNCIONA, E SEMPRE FUNCIONA MAL, POIS É TERRENO FÉRTIL PARA CONCHAVOS E FALCATRUAS.

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  2. Concordo com a opinião do Robson da Silva. Por que não colocar o ex candidato à eleição derrotado nas últimas eleições para presidente do clube como presidente do Conselho deliberativo do Clube? Assim penso que haveria consenso quanto à democracia plena no clube bem como, a certeza de que a transparência e vigilância seriam plenamente exercidas por todos na gestão do clube que devem, passadas as eleições e conhecido os resultados passarem a trabalhar em pró do sucesso em todos os sentidos e em todos os setores do clube.

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  3. Na minha opinião, é importante sim, que haja oposição, mas oposição coerente, democrática e não xiita. E se for possível que o candidato perdedor seja o presente eleito do conselho, melhor ainda.
    Vander

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